terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cama fria...

Deitado na cama em que deitávamos juntos
Ela nunca esteve tão fria quanto agora
O seu cheiro evaporou do meu travesseiro
E o meu cobertor não consegue me aquecer

E por mais que doa
Me resta uma última esperança
Embora eu saiba de tudo que passou
Essa dor me faz querer em seus olhos ter a cura

As lágrimas molham meu colchão nesse momento
É como se gotas da minha alma saíssem pelos olhos
Não consigo aceitar, pois para mim não houve um fim
Essa distância machuca de verdade
Embora machuque mais só te ter enquanto durmo
E sonho com você nessa maldita cama fria

Convenci tanta gente que eu não sofri
Mas esqueci de tentar convencer a mim mesmo
Eu perdoaria todos os erros e aceitaria as falhas
Mesmo que fosse só por essa noite

Não há o que eu não faria para tocar seu rosto
E ouvir você me pedindo com voz de sono um abraço
Eu queria acabar com todas essas lembranças
Eu só queria ter um futuro, sem fantasmas do passado


As lágrimas molham meu colchão nesse momento
É como se gotas da minha alma saíssem pelos olhos
Não consigo aceitar, pois para mim não houve um fim
Essa distância machuca de verdade
Embora machuque mais só te ter enquanto durmo
E sonho com você nessa maldita cama fria
Não é pedir demais querer um último suspiro
A cada segundo dói mais estar aqui
Mas embora doa, é tudo o que me resta
E talvez não me reste nada...

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