quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Retrospecto

Hoje eu lembrei de tanta coisa
Senti saudades do tempo que passou
Senti medo do que está por vir
Senti saudades daquele beijo que não dei
Ouvi aquela canção que eu detestava
Lembrei das coisas que eu quero esquecer
Pensei no que não devia pensar...

Mais uma vez jurei a mim mesmo fazer tudo diferente
Reconheço que nós continuamos nos abrigando em nossas mentiras
Que continuamos a dizer coisas que sabemos não ser verdade
Cultivando nossos medos de rejeição
Tentando direcionar os nossos sentimentos
Como se pudéssemos escolher algo
Sentimentos são tão relativos, tão complexos

E nós continuamos aqui, nos fazendo de fortes
Nos machucando em dizer que não queremos machucar
Eu e você sempre conhecemos muito bem o que sentimos
Então por que você não pára de ser idiota e me beija de uma vez?
É incrível, quanto menos tempo temos mais o desperdiçamos
Ou talvez seja o contrário
Ou quem sabe só eu que o desperdice 
Tudo é tão relativo...

Talvez hoje você seja quem eu amo
E talvez amanhã você seja mais um que passou
Que não deixou vestígios
Nem lembranças
Nem sentimentos
Nem nada...
Só mais um que passou,
Superficial o bastante para ser popular
Profundo o suficiente pra ser esquecido

Talvez amanhã eu me arrependa de não ter dito
Ou quem sabe se eu disser amanhã também me arrependa
Quem sabe me arrepender seja uma escolha
Mas eu sempre vou preferir me arriscar
Você sabe que eu nunca fui de mandar recados
E embora eu nunca tenha concordado
Você é quem mais me conhece...
É como se você lesse meus pensamentos
Porém isso não tem importância...
Você sempre diz que eu estou fazendo drama...

Quem sabe um dia eu possa rir disso tudo
Ou talvez um dia eu chore por não ter feito o bastante
Acho que todo mundo queria voltar e fazer diferente
Acho que nós dois podíamos voltar e fazer diferente...

domingo, 26 de dezembro de 2010

A melhor parte da noite

A melhor parte da noite foi te ver
Foi poder te abraçar por alguns segundos
Embora eu saiba que não posso te ter
É como se existíssemos só eu e você no mundo

Eu não admito que você se afaste de mim
Só te peço que não destrua esse sonho lindo
Prometa estar ao meu lado até o fim
Eu vou morrer com a lembrança de você sorrindo

Quero só te olhar dormir até o amanhecer
E quando você acordar, quero só ficar te olhando
Sem palavras, ou histórias, sem clichês
Quero saber que tudo é real, não posso estar sonhando

A melhor parte da noite foi segurar a sua mão
E te acariciar enquanto dormias, com um ar sereno
Como o de uma criança que sonha estar voando
Sem medos ou receios, sem nada impedindo

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

sz

Eu só quero te dizer o que sinto
Sem ter medo de afastar de mim
Poder demonstrar meu amor infinito
E te provar que ele nunca terá um fim

Agora só quero que fiques deitado em meu ombro
Me deixe ficar te olhando dormir por mais uns segundos
Eu prometo afastar todo os teus monstros
E te dar tudo o que há de puro e belo nesse mundo

Eu só quero ficar parado e te olhando agora
Sem falar nada, palavras não descrevem
Nada traduz o que sentimos nessa hora
Não há meios de explicar como teus olhos me fazem bem

Só sentir que existimos apenas tu e eu
Sem dar importância a mais nada 
Apenas te olhar e dizer que és só meu
Antes que essa noite esteja acabada

Antes que a luz do sol incendeie o que não quero perder
Vamos ficar no escuro para que ninguém possa perceber
As lágrimas que saem dos meus olhos quando lembro de tudo
Abrace-me bem forte para que eu possa ver esse amor absoluto

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

José (Carlos Drummond de Andrade)

    José
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio 
 e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Me calo então

Estou me vendo cair em sua graça
Me perdendo nos seu inocentes abraços
Como se eu fosse um masoquista me cortando
Caminhando sobre cacos de vidro
Sentindo eles Adentrando minha pele,
Se misturando ao meu sangue, pobre sangue
Minha dignidade foi levada de mim
Agora é como se eu fosse um ladrão
Um verme que procura por um hospedeiro
É assim que eu me sinto...Você percebe?
É como se eu não existisse longe de você
E como se nada existisse além de nós quando te sinto
Quando você me toca, e da forma que me beija
Tudo parece tão real, e tão distante
Superficial, irreal, me deixa confuso...
Sem forças para dizer que sim ou não...
Parece que estou cauterizando minhas feridas
As queimando sem anestesia
Só para sentir que estou vivo...
A dor é o sentimento mais humano
Acho que isso é o que mais me aproxima
E é com isso que terei de conviver...
Até o dia que tiver forças de te falar...
Te dizer que não quero sua amizade
Eu quero dizer que te amo,
Muito mais que como amigo
Muito mais que qualquer coisa...
Mas caras como você, não amam caras como eu...
Me calo então.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Não desta vez

Me sinto tão desligado do mundo
Distante de tudo e todos que conheço
Difícil de se erguer quando se está no fundo
Impossível ser feliz sofrendo mais que mereço

E eu sei que não ouvirei sua voz essa noite
Sei também que não verei seu sorriso novamente
Mas não posso dizer que não tenho sorte
Talvez eu cresça e tudo mude definitivamente

Eu não sei o que está faltando dentro de mim
Não sei nem se chorar daria a dor um fim
Mas sei que posso seguir aguentando firme
Aprender a viver com o fantasma que me deprime

Posso muito bem fingir que estou bem de verdade
Posso engolir o choro e estampar um sorriso falso
Eu sei que não posso te acusar com crueldade
Também não posso esconder que existe um laço
Que faz com que não te apague da minha mente
Sei acima de tudo que não posso chorar na sua frente

Você me deu o que havia de pior dentro de você
Eu lhe retribui com tudo de bom que havia em mim
Perdi preciosos anos aprendendo a sobreviver
Você só me disse que tudo tinha de ser assim

Então olhe dentro dos meus olhos
Tente dessa vez agir com sinceridade
Devolva todos os meus sonhos
Eu não te devolverei toda a maldade

Engolindo seco toda essa superficialidade
Sentindo o vento que faz minhas feridas sangrarem
O vento que me traz lembranças da sua falsidade
Mas dessa vez não vou deixar elas me magoarem

Não, eu não as deixarei me derrubar
Não, eu não vou cair na cama e chorar
Como uma pobre criança indefesa
Como alguém que não sabe lidar com a tristeza
Não, esse não serei eu mais um vez...
Não mesmo, não farei isso, não desta vez

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Primeiro amor

Eu o conheci quando tinha dezesseis anos
Era como se tudo começasse a fazer sentido
Como a minha vida em tom de sépia 
Finalmente passasse a ter cor...

Com o passar dos dias, o encanto ia crescendo
E as palavras dele se tornaram as minhas verdades
Seus olhos a luz que me conduzia
Tudo nele me parecia agradável

Como uma presa que cai nas garras do caçador
Mas com uma diferença, eu queria morrer por ele
Acima de tudo eu sabia que ele era meu motivo de estar ali
Sabia que tinha começado a viver através dele

O tempo foi implacável e a cada dia eu estava mais preso
Sentia como se não pudesse viver sem ele...
Mas o meu conto de fadas teve seu fim
E com certeza não foi o melhor deles

Hoje as mentiras dele me consomem a cada segundo
E assim como vivi por ele, hoje eu morro
Sim, morro a cada segundo por ele
É como se não existisse vida,nada além do meu amor

Esse sofrimento nunca cessa
As feridas continuam sangrando, mais e mais...
Eu não posso me perdoar pelo que fiz
Por ter decidido pela embalagem

É como se tivessem arrancado meu coração
E me deixado aqui, simplesmente sangrando
Rodeado de apostas sujas
Quem me veria morrer primeiro?

Eu não posso continuar...
Parece que estão me cremando vivo
Sem se importar o quanto isso possa doer
Mas eu sei que mereço, eu fiz por merecer

domingo, 5 de dezembro de 2010

a dor que trago aki dentro

O barulho da chuva em minha janela
Se assemelha aos meus suspiros de dor
É como se o inverno nunca fosse acabar
É como se essas feridas nunca fossem cicatrizar
Sinto-me sufocando dentro de mim mesmo
Busco por fôlego mas não tenho forças
Ter te visto ontem me fez ver o que realmente sinto
E isso é o que mais me tem machucado
Eu não queria ter que te chamar apenas de amigo
Eu só queria poder te dizer que nunca quero que saias do meu lado
Se eu não puder acordar, me deixe dormir em paz
Permita-me sumir do mundo todo por uns tempos
Mesmo que seja pra voltar e ver que nada mudou
É tão difícil encarar o fato do seu sorriso me machucar tanto
Por simplesmente saber que não sou a razão dele
Me deixe sozinho com todo meu egoísmo
Deixe-me apenas jogado entre as cinzas que restaram
Daquilo que um dia já me fez sorrir
Porém hoje só me causa dor...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Aqui estou...

Eu nunca pensei que sentiria sua falta
Sinceramente tentei dizer a mim mesmo que não fazia diferença
E hoje eu sei o quanto está me machucando estar aqui sem você
Agora eu vejo o quanto me machuca cada lágrima que sai
E eu posso dizer com toda certeza: não precisava ser assim
Esta é mais uma noite sem estrelas
Mesmo não as vendo eu sei que elas existem
Mesmo sem te ver eu sei que te amo muito
Caído, me sinto preso a esse desespero incessante
Mas eu sei que não tem como você me machucar novamente
Não cabe mais dor dentro de mim
O vazio só aumenta, é como se cada fragmento sentisse sua ausência
Minha pele, meu sangue, todo meu ser está perdido
Porém, eu nunca fiquei de luto por tê-lo deixado ir
Jamais disse que precisava que estivesses aqui ao meu lado
Só restaram as cinzas do fogo que me aquecia até então
As cinzas que eu pedi para que o vento levasse com ele
Só o que me resta agora, são lembranças
As mesmas que me machucam
Me sufocam, me fazem querer fugir
Correr até não aguentar mais
Simplesmente se desvanecer em ti
Se perder em tudo que você me diz
Afogar com o brilho dos teus olhos
Dormir em seus braços e acordar no inferno
Longe de ti, sem teu cheiro, teu calor
Sem sua manias que me irritavam tanto
Não mais, eu não permitirei mais que me machuques
Aos poucos me reconstruo, e tento resgatar minha alma
Se passaram dois anos e meu coração ainda dói
Não consigo preencher esse vazio que tem suas medidas
Mas estou aqui, pronto para lutar mais uma vez
Lutar contra mim mesmo, contra esse verme que me suga
Aqui ainda estou, cansado, destruído...Porém mais vivo que nunca
Aqui estou

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O garoto

Ele era apenas um jovem buscando o amor
Com ingenuidade em seus olhos de menino
Quando lhe arrancaram tudo e lhe deram rancor
E não lhe restou nada, além de um sorriso tímido

Ele só tinha 16 anos quando teve que aprender
Que não devia confiar em ninguém a sua volta
Essa foi a única forma que encontrou de viver
Engolindo a mágoa de viver no mundo lá fora

Sim, ele se sentia sozinho dia após dia
E chorava escondido em noites frias
Aprendeu a ter que fingir ser diferente
E a nunca demonstrar o que sente


Eu não diria que não deveria ser assim
Mas o processo de maturação lhe custou muito
Foram arrancados seu sentimentos, e enfim...
Agora só resta a casca , ele está só no mundo

Eu posso te dizer que esse garoto sou eu
E o quanto me dói ver todo o tempo que perdi
Aprendendo como sobreviver por aqui
Engolindo o choro, e o medo de perder a ti

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ainda dói

Tenho algo muito sério a dizer
Eu já desejei profundamente morrer
Por ver o quanto sou insignificante
Perceber que meu amor não é o bastante

Hoje eu gritei com todas minhas forças
E vi que é impossível que me ouças
Para ti sou apenas mais um garoto
Servindo de apoio pra acariciares os outros

Simplesmente fui abandonado aqui sem nada
Me roubaste tudo de bom que havia em mim
Agora sou como aquelas folhas amontoadas
Restos de  mais um longo outono que teve fim

Eu acreditaria em todas as suas mentiras
Aceitaria novamente as suas traições
Só para ter parte de você próximo a mim
Para que cultivasses um pouco de amor aqui

Se fechar meus olhos posso sentir teu cheiro
Tua voz sussurrando lentamente que me amas
Eu abdicaria de qualquer coisa para mais um beijo
Daria minha alma, para ser libertado dessas chamas
Para não ter mais que suportar essas dor tão intensa
A dor dessa lenta queimadura que nunca cessa.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Nightmare

Você sabe como é se sentir diferente de todos?
Sabe como é viver num mundo que não te contém?
Já quis fugir, pra um lugar que não conhece?
Ou ser alguém diferente do que é?

Sinto meu mundo cada vez mais vazio
É como se tudo estivesse tão distante
Parece que nada será o suficiente
Nada tapa esse buraco no meu peito

E por mais que eu finja que isso vai passar
As feridas nunca cicatrizam
Não há como estancar o sangue
E quando eu acordo é como se o pesadelo começasse

Mais um dia me consome a cada segundo
E a cada noite que passa me sinto caindo
Perdi o chão, sem base, sem estrutura
Sei que não me resta mais nada

Essa dor que me mata
É a mesma que me mantém vivo
Ela é a única lembrança que você me deixou
Agora é tudo o que tenho...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Difícil pra mim

Como eu queria poder confiar em ti
Queria acima de tudo esquecer o que passou
Mas as feridas ainda doem demais em mim
Não há mais como fingir que nada mudou

Como eu queria que nada tivesse acontecido
Queria com todo o meu sangue olhar dentro de ti
Poder dizer que perdôo teu equívoco admitido
Ver novamente aqueles olhos de quem não sabe mentir

E como eu desejo poder voltar e fazer diferente
Pois para mim é inviável construir um futuro novo
Será que dizes a verdade quando fala que se arrepende?
Como eu poderia confiar em você de novo?

Entre todas essas lágrimas eu aprendi a te amar
Amar o bastante para deixá-lo ir para sempre
Sei que minhas feridas não podem cicatrizar
Pois o amor está vivo na minha mente...

domingo, 21 de novembro de 2010

Indecisão

Não há dor que o seu olhar não sane
Não há tristeza que sua voz não expulse
É como se só te olhar me bastasse
É como se teu cheiro me viciasse

Eu tenho medo do que está sucedendo
Prometi a mim mesmo não deixar me machucarem
E essa dúvida está me enlouquecendo
Oro para os deuses me ajudarem

Perto de você me sinto inquebrável
Mas quando estamos separados...
Tudo parece tão instável
Quero a cura para o meu coração quebrado

Te olhar torna tudo tão irrelevante
Teus erros, tuas falhas, aquelas mentiras
Teu abraço me é tão aconchegante
Sempre sonhei que um dia tu virias

Mas eu tenho muito medo de ser machucado
Como você já fez, e me deixou no chão
Sim, eu realmente queria esquecer o passado
Quero poder acreditar que sempre vais segurar-me pela mão

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Medos da noite

Chega mais uma noite...
O sol da lugar a lua...
Oro pra que você volte...
Minha lucidez da lugar a loucura...

Não posso aguentar mais uma noite assim
É difícil conviver com esse mesmo sentimento
Mais difícil é ver que você sente pena de mim
Essa é a real causa de todo esse sofrimento

Só te peço que não me abandone
Cultive um pouco de amor em mim
Pois a solidão que grita seu nome
É a dor que me massacra assim

Me levanto e tento respirar, sozinho agora,
E mais uma vez é como se o dia voasse
O crepúsculo chega na sua determinada hora
E é como se a ausência de luz que me sufocasse

Me diga que isso pode ter cura
Me dê o antídoto pro seu veneno
Faça uma só a minha vida e a sua
Já que desde que te perdi estou morrendo...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Finja que me ama

Mais uma noite vem me amedrontar...
Depois de mais um dia que passo assim...
Não consigo crer que você não vai voltar...
Não aceitarei, pois não acabou pra mim...

Mais uma semana que se vai...
E aos poucos meu sorriso volta a brilhar
Tentando esconder aquela lágrima que cai
Faz quase um mês e eu não paro de lembrar
Doeu demais pra eu simplesmente esquecer
E eu sei que essa dor só tende a crescer...

Os dias, as horas, os meses...
E todos aquele momentos...
Parece castigo dos deuses...
Acho que fizeram parar o tempo

Eu quero ver seu rosto mais uma vez...
Eu preciso sentir seus lábios nos meus
Me diga que se arrepende do que fez
Minta que meu lugar é nos braços teus

Eu oro pra que seja mais um pesadelo
Difícil aceitar que tudo não foi nada
Nunca quis pensar como seria perdê-lo
Não sabia que o eterno sempre acaba

Então se vire o olhe dentro de mim
Me diga que todos estavam errados
Cumpra a promessa de que não teria fim
Prove a eles que eu nunca estive enganado

Por favor me diga que vai voltar
Se não conseguir, apenas finja me amar
Pra mim isso já é o bastante...
O mais próximo do que foi antes...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Eu não entendo...Há tanto dentro das pessoas...
Porém há tão pouco que elas demonstram...
Parece ser mais fácil fingir que ser verdadeiro
Não deveria ser ao contrário...

Eu não entendo...As concepções de certo e errado
Não entendo a necessidade que as pessoas tem de parecerem perfeitas
Se a perfeição foi inventada, como saber o que é perfeito
Me nego a entender o porque de seguir um estereótipo

Não sei em que acreditar...Na verdade provada ou na ensinada
Não quero que a minha ótica seja direcionada
E muito menos que a sociedade me corrompa
Não posso admitir que está tudo certo, porém não posso dizer que tudo está errado

Quero sentir que estou vivo
Quero poder mostrar quem sou
Não quero me olhar no espelho...
Se não for pra me ver refletido...
Nunca conseguiria expressar uma opinião...
Que não viesse da verdade que eu trago...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Eu ficarei bem...

Está tudo acabado, a arma ainda não esfriou
Não há mais o que fazer, então seque esses olhos
Nada mais vai voltar atrás, o jogo acabou
Não seremos mais você e eu, nós nunca fomos

Agora que nossas vidas foram separadas
Sigo meu caminho, você segue o seu
Você está certo em dizer que não resta nada
E eu sei que você nem sequer um segundo foi meu

Eu não vou chorar diante de você
Jamais te darei esse prazer
Vou seguir vivendo como sempre fiz
E você vai ver o quanto eu serei feliz

Afinal nós temos o direito a felicidade
Todos merecemos um amor
Todos trazemos dentro um verdade
Que muitas vezes nos traz dor...

domingo, 14 de novembro de 2010

Desilusão

O jogo virou...mas não da maneira certa...
Eu sinto como se houvessem dois dentro de mim...
Preciso resolver isso, minhas personalidades me confundem
Cada vez mais...Cada vez mais...

Quando estou com você, é como se nada pudesse nos destruir
Porém, quando estamos separados é como se nada pudesse nos unir
E isso me mata por dentro...Eu não admito o fato de te ferir...
Quando enxergo o seu arrebol, eu sei bem qual foi o crime...
E acima de tudo quem é o culpado...

Espero que possas perdoar minha negligência...
Eu sei que prometi não brincar com seus sentimentos...
E eu nunca quis te ferir, tudo saiu do controle...
Eu saí do controle...

Queria conseguir demonstrar alguma reciprocidade...
Mas infelizmente, não posso mentir que te amo...
Não quero te iludir...Eu não sou o cara certo...
Este momento não é o nosso...

Agora eu peço que você enxugue esses olhos...
Erga a cabeça e se vá de uma vez...
Eu juro que não vou mais ficar no seu caminho...
Mas só peço que não permita mais que te machuquem...

Não permita que te magoem da forma que eu fiz...
Não deixe que roubem o seu sorriso
Nem que te desprezem...Você não merece isso..
Todos temos o direito a felicidade...
E eu só te peço (agora)...Siga seu caminho...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Tem sido o verão mais seco e vazio
Desde que você se foi é como se tudo tivesse sido levado
Onde está seu sorriso que sempre me aqueceu no frio?
Onde estão aquelas promessas de que sempre estaria ao meu lado?
 
Você tomou sua decisão...
Seguiu o que achava correto...
Eu segui meu coração...
E vi que nada era concreto...

O tempo passou tão devagar depois disso
É como se tudo estivesse congelado
Eu só disse que não queria mais ser submisso
Nunca quis te tirar do meu lado...

Eu sei que você vai se arrepender
E que vai pedir que eu te perdoe
Porém não há mais nada a fazer
Não vou admitir que mais uma vez me magoe...

Mesmo que a saudade esteja doendo
Eu não sei se ainda consigo confiar
Alguém que não se importou e me deixou sofrendo
Sem pensar na consequencias que ia causar...

Sim, eu ainda te amo minha amiga...
Me dói demais saber que o fim foi dessa forma...
=/

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Não mais um nubívago...

As vezes fecho os olhos...
Só para em um profundo pensamento...
Quem sabe te tocar em sonhos...
Quem dera findar o sofrimento...

Há dias em que não quero acordar...
Pois sua ausência é como um fantasma...
Quem me segue, querendo me devorar...
E eu não tenho forças para dar um basta...

Talvez as promessas não sejam para sempre...
Ou quem sabe as mentiras não se desfaçam...
Você não mede o sofrimento de quem sente,
As suas inverdades que se entrelaçam....

O tempo passa, dia após dia...
Mas a sua voz não para de ecoar...
Ela me sufoca, me agonia...
E não me deixa forças para chorar...

Lado criativo...

Meu lado criativo anda beeem aflorado...
Há tempos que a minha imaginação não ia tão longe...
bom e vai ser assim até que alguém venha me dizer que o que eu escrevo é um lixo e eu concorde...
KKKKK'

sábado, 25 de setembro de 2010

Não a homofobia!!

O preconceito é um coisa com a qual nós gays temos que aprender conviver?
Não!!!
Hoje em sala de aula, em um curso superior de uma grande rede de faculdades espalhadas pelo país, presenciei uma cena de homofobia, na qual foram usados termos pejorativos.Não consegui me aquietar diante desse absurdo e mandei um e-mail para a coordenação do meu curso, espero que tomem alguma providência a respeito...
Ninguém tem o direito de desrespeitar um ser humano, não devemos permitir a discriminação de qualquer natureza que seja proveniente...
Embora seja mais fácil calar-se em frente a um fato desse, enquanto nos calarmos nunca seremos ouvidos, ninguém merece viver em um mundo onde o preconceito se torne rotina!!!
Não devemos admitir isso.
Uma professora que persegue um aluno em função da sua sexualidade, etnia ou qualquer motivo dever ser proibida de dar aula.
Todo profissional tem que deixar seus conceitos, e convicções fora de seu ambiente de trabalho, principalmente se o mesmo implicar no convívio com pessoas.

sábado, 18 de setembro de 2010

dois pesos e duas medidas...

Como sempre eu me fudi, hahahah'
já to acostumado,
pq sempre são dois pesos e duas medidas?
pq as pessoas tem arrego sempre e eu só me lasco?
sempre me fodo...
que raiva disso
não agüento mais...
chega!!!!