segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Me calo então

Estou me vendo cair em sua graça
Me perdendo nos seu inocentes abraços
Como se eu fosse um masoquista me cortando
Caminhando sobre cacos de vidro
Sentindo eles Adentrando minha pele,
Se misturando ao meu sangue, pobre sangue
Minha dignidade foi levada de mim
Agora é como se eu fosse um ladrão
Um verme que procura por um hospedeiro
É assim que eu me sinto...Você percebe?
É como se eu não existisse longe de você
E como se nada existisse além de nós quando te sinto
Quando você me toca, e da forma que me beija
Tudo parece tão real, e tão distante
Superficial, irreal, me deixa confuso...
Sem forças para dizer que sim ou não...
Parece que estou cauterizando minhas feridas
As queimando sem anestesia
Só para sentir que estou vivo...
A dor é o sentimento mais humano
Acho que isso é o que mais me aproxima
E é com isso que terei de conviver...
Até o dia que tiver forças de te falar...
Te dizer que não quero sua amizade
Eu quero dizer que te amo,
Muito mais que como amigo
Muito mais que qualquer coisa...
Mas caras como você, não amam caras como eu...
Me calo então.

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