terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vento...

Se você não pergunta o porquê, eu acredito que você saiba a razão
Mas não preciso saber como, nem por quem, apenas não quero envolver mais ninguém nisso...
Lembra daquela noite em que o vento soprou o meu orgulho pra onde eu não podia ver?
Aquela noite onde éramos só você e eu, quando nada mais me fazia diferença...
Nada além de juras de amor esquecidas, em mais uma conversa com gritos de silêncios oportunos.
Oh e eu tentei, sim, eu tentei com todas as minhas armas...
Me livrar daquela dor que parecia uma crise de abstinência, de uma droga que não mata o corpo,
Porém que mata a minha alma, e foi como se eu tivesse aberto cada ferida novamente...
E eu queria que o vento levasse pra longe os meus ciúmes, o meu amor, a minha devoção...
Eu queria que a chuva me ajudasse a escorregar de seus dedos, e apenas me deixasse livre...
Eu me sinto enforcado com uma corda que eu mesmo amarrei, e sinto que você sem pena tirou meu chão...
Apenas para ver como eu morreria de vagar e dolorosamente, sem chances...
Oh, maldito vento que assoviava o teu nome, e me fazia querer a tua voz, o teu cheiro...
Enquanto você apenas aproveitava seus cinco minutos de glória...
Antes de me obrigar a ser forte novamente e te dar colo
Por que você sabe, que eu sempre estarei lá...

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