terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Sábado a noite

Problema vão e vem
E me fazem cair em mágoas
E me tiram lágrimas
Então eu vejo que não estou completamente seco
Vivendo uma mentira sem fim
Cheio de sorrisos e piadas
Sem ninguém que possa olhar em meus olhos e ver...
É como se meus fantasmas voltassem depois de todo esse tempo
Me livro de um monstro que dá lugar a outro
Eu posso parecer sensato essa noite
Mas com certeza ao amanhecer vou voltar a insanidade
Ela olha pra mim como se fosse melhor
Me julgando por eu não ter o que esconder
Enquanto ele se distancia e exalta sua falsa indulgência
Só mais uma situação que me deixa sem saber o que fazer
E então eu poderia perder tudo
Mas a covardia não me permite nem ser um perdedor
Quando penso que estou perto da alforria
Alguém me recorda de que certas coisas não mudam
Então não me calo, nem grito...apenas choro
E todos agem como se não vissem que tudo está desmoronando

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