sábado, 3 de setembro de 2011

Sempre você e eu

Fim de inverno com céu estrelado
Dias ensolarados, e ventos gelados
Mesmo assim tudo me parece cinza
Sentimentos esquecidos
Dentro de um copo de Whisky
Sentimentos supridos
Por uma dose a mais de anfetamina
Meu vício, minha doença, minha morte
Tudo caminhando junto para um fim que vem de encontro
Enquanto mais um masso de cigarros é queimado
Olhos vermelhos, em meio a uma fumaça que cega
Solidão, Oh você é a única que não me abandona
Entre você e eu ninguém permanece
Sem tempo para romances de primavera
Sem paciência para o calor do verão
Oh, verão que eu nunca vou esquecer
Aquele que precedeu o outono mais mórbido que eu tive
E ela continuo comigo
Depois de cada vômito provocado
Cada tosse sem fôlego
Cada lágrima sem sentido
Oh solidão, sempre seremos só nós?
Em todas essas noites que as estrelas se escondem
E nas noites que elas voltam a brilhar
Tudo se passou, um ano se passou
E é como se eu estivesse no mesmo lugar
Amarrado por cordas que não enxergo
Um último suspiro, fecho os olhos e  tudo desaparece

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